Hepatites: seu fígado pedindo atenção.

Educação - Quarta-feira, 08 de Agosto de 2018


Hepatites: seu fígado pedindo atenção. Na tarde desta terça-feira, no Centro de Referência do Idoso, Dra.Tamara de Conto palestrou às mulheres do PAIF,sobre Hepatites, sintomas, formas de prevenção, contaminação e tratamento. Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde – Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, disponíveis em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hepatites_abcde.pdf com acesso em : 07 agos. 2018, dentre as doenças que afetam o fígado temosas Hepatites A, B, C,D, E, as Co-infecções, Hepatites Virais do Tipo B e C com o HIV. Estaremos abordando um pouco sobre cada uma das Hepatites citadas, oportunizando melhor esclarecimentos à população, colocando como referência a Unidade de Saúde (Posto de Saúde) para maiores explicações. O que é hepatite A? Doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus A (HAV) e também conhecida como “hepatite infecciosa”, “hepatite epidêmi­ca”, ou “hepatite de período de incubação curto”. O agente etiológi­co é um pequeno vírus RNA, membro da família Picornaviridae. Qual o período de incubação da hepatite A? O período de incubação, intervalo entre a exposição efetiva do indi­víduo suscetível ao vírus e o início dos sinais e sintomas clínicos da infecção, varia de 15 a 50 dias (média de 30 dias). Como a hepatite A é transmitida? A hepatite pelo HAV apresenta distribuição mundial. A principal via de contágio é a fecal-oral, por contato inter-humano ou por água e alimentos contaminados. A disseminação está relacionada às condi­ções de saneamento básico, nível socioeconômico da população, grau de educação sanitária e condições de higiene da população. Em regi­ões menos desenvolvidas, as pessoas são expostas ao HAV em idades precoces, apresentando formas subclínicas ou anictéricas em crianças em idade pré-escolar. A transmissão poderá ocorrer 15 dias antes dos sintomas até sete dias após o início da icterícia. Como prevenir a hepatite A? A hepatite A pode ser prevenida pela utilização da vacina específica contra o vírus A1. Entretanto, a melhor estratégia de prevenção desta hepatite inclui a melhoria das condições de vida, com adequação do saneamento básico e das medidas educacionais de higiene. A hepatite A tem cura? O prognóstico é excelente e a evolução resulta em recuperação com­pleta. A ocorrência de hepatite fulminante é inferior a 0,1% dos casos ictéricos. Não existem casos de hepatite crônica pelo HAV. Como é feito o diagnóstico da hepatite A? A doença pode ocorrer de forma esporádica ou em surtos e, devido à maioria dos casos cursar sem icterícia e com sinais e sintomas pouco específicos, pode passar na maioria das vezes despercebida, favorecendo a não identificação da fonte de infecção. Nos pacientes sintomáticos, o período de doença se caracteriza pela presença de colúria, hipocolia fecal e icterícia. A freqüência da mani­festação ictérica aumenta de acordo com a faixa etária, variando de 5 a 10% em menores de 6 anos e chegando até 70-80% nos adultos. O diagnóstico específico de hepatite A aguda é confirmado, de modo rotineiro, por meio da detecção de anticorpos anti-HAV da classe IgM. A detecção de anticorpos da classe IgG não permite di­ferenciar se a infecção é aguda ou trata-se de infecção pregressa. Em surtos, pode-se confirmar a hepatite A também por vínculo epide­miológico, depois que um ou dois casos apresentaram anticorpos anti-HAV da classe IgM. Como é o tratamento da hepatite A? O repouso é considerado medida imposta pela própria condição do paciente. A utilização de dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é de uso popular, porém seu maior benefício é ser de melhor digestão para o paciente anorético. De forma prática, deve ser recomendado que o próprio indivíduo doente defina sua dieta de acordo com seu apetite e aceitação alimentar. A única restrição está relacionada à ingesta de álcool. Esta restrição deve ser mantida por um período mínimo de seis meses e preferencialmente de um ano. A vacina contra o vírus da hepatite A é disponibilizada pelo Programa Na­cional de Imunizações (PNI) nas seguintes situações: 1) Pessoas com outras doenças hepáticas crônicas que sejam suscetíveis à hepatite A; 2) Receptores de transplantes alogênicos ou autólogos, após transplante de medula óssea; 3) Doenças que indicam esplenectomia; 4) Candidatos a receber transplantes au­tólogos de medula óssea, antes da coleta, e doadores de transplante alogênico de medula óssea.

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